domingo, 12 de outubro de 2008

sair da frente

Eu não acredito em abracinhos, em beijinhos.
Nunca pus muita fé em mão na cintura, em carícias afetadas.
Tenho a fúria da incompreensão.
A força dum vulcão.
Não vejo muita cor em limitar-se a um.
Em obedecer.
Em deixar-se para buscar-se.
Não sou adepta ao amor terreno.
Posso abraçar,deglutir, e no dia seguinte dormir com a cabeça vazia.
Nada de pensar.
O que eu não entendo, não recomendo que mais ninguém entenda.
Ver uma criança rodopiando, para mim tem mais graça que um animal desalmado ejaculando.
Pode me deixar de lado.
Eu quero é sair da sua frente.

Um comentário:

Pentagramas e Borboletas disse...

Olá minha querida, vc sabe que amo tudo que escreve e esse texto que comento agora se enquadra exatamente nos sentimentos que existem dentro de mim. Obrigada por colocá-los para fora. Saudades!!! Chrystiane